Silas Malafaia é tema do New York Times com o título : Lider evangélico se ergue com guerra cultural no Brasil
A matéria diz que o Sr. Malafaia recentemente atraiu a maior atenção, com seus ataques verbais contra uma ampla gama de inimigos, incluindo os líderes do movimento gay do Brasil, os defensores do direito ao aborto e apoiantes da descriminalização da maconha.
O Sr MALAFAIA, enquanto apunhala o ar com os dedos adornados com diamantes incrustados no seu anel de ouro, fala com seu Português acrescido de um sotaque Carioca.
“Eu sou o inimigo público n º 1 do movimento gay no Brasil,” Mr. Malafaia disse em uma entrevista este mês aqui em Fortaleza, uma cidade no nordeste do Brasil, onde ele chegou a levar um de seus auto-descrito “cruzadas ” em frente de cerca de 200.000 pessoas.
Ele mobilizou milhares de pessoas a uma passeata na capital, Brasília, este ano, contra um projeto de lei que visa ampliar legislação anti-discriminação da orientação sexual gay.
Nem todo mundo no Brasil está entusiasmado com o crescimentos evangelico, tanto que em novembro, a jornalista Eliane Brum escreveu sobre a intolerância para com os ateus mostrado no Brasil por alguns adeptos de novas religiões ,oque ela descreveu e chamou de “disputa cada vez mais agressiva para quota de mercado” entre as grandes igrejas.
Este episódio mostrou esta intolerãncia, pois as Palavras do Sr. Malafaia são sempre as mais cáusticas, sua linguagem agressiva tem freqüentemente se tornado um show.
O texto da escritora Eliane Brum que falava de um Brasil cada vez mais evangélico obteve ampla repercussão no país,e o líder evangélico mostrou novamente sua incontinência verbal, chamando-a de “vagabunda”
Em novembro, a revista Época informou que o Sr. Malafaia, durante comentários sobre a tomada de medidas legais contra Toni Reis, um defensor dos direitos gays proeminentes, disse que iria “fornicar” Sr. Reis, depois corrigiu e disse que era funicar.
Perguntado Sobre sua ascenção social Malafaia afirmou que ele ainda vive relativamente humilde e nem sequer é um milionário, ele não se desculpa por sua ascensão material e afirma que não pretende seguir carreira politica.
Na verdade, ele celebra, divulgando, por exemplo, o seu Mercedes-Benz – um presente, ele explica, de um amigo próspero.